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Pequeñas Aventureras (Pequenas Aventureiras) - Educação para Fechar as Lacunas de Linguagem, Ciências e Matemática entre meninas e meninos, desde a primeira infância

É difícil de acreditar, mas é verdade: desde cedo as pessoas tendem a pensar que matemática e ciências naturais são para crianças brancas. Essa falsa crença deixa marcas nas aspirações e decisões futuras de meninas, jovens e mulheres (por exemplo, na Colômbia, há menos mulheres se formando em carreiras nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática -, STEM, na sigla em inglês) e meninos negros. O programa Pequenas Aventureiras demonstra que um bom passo é imaginar e implementar um ensino de matemática e ciências sem estereótipos de gênero desde a pré-escola. Essa iniciativa é inovadora porque cria espaços para garantir que meninos e meninas alcancem o seu potencial máximo sem preconceitos, por meio de um novo currículo e de ferramentas inovadoras adaptadas para crianças mais novas no contexto colombiano.

Problemática

Estereótipos de raça e gênero e lacunas no desempenho em ciências e matemática na infância afetam decisões educacionais futuras e se traduzem em lacunas mais profundas na vida adulta, como evidenciado pelas baixas taxas de graduação de mulheres nas áreas STEM no nível universitário na Colômbia, e pela baixa representatividade das mulheres nesses empregos (elas ocupam apenas um terço dos empregos nessas áreas no país). Embora saibamos que as habilidades em matemática e ciências na pré-escola são importantes para o sucesso das crianças no futuro, são poucos os esforços para fechar as lacunas de gênero nessa idade tão crítica para o desenvolvimento.

 

Solução

Esse programa promove o ensino e o aprendizado de matemática e de ciências na pré-escola, com uma abordagem clara: que meninos e meninas de qualquer raça tenham o mesmo potencial para desenvolver habilidades e serem bem sucedidos nessas áreas. Para colocar essa ideia em prática, o programa treina as mães da comunidade no uso de guias, vídeos tutoriais, cartazes interativos e jogos de computador para ensinar crianças de 4 a 5 anos. Ao comparar as habilidades em matemática e ciências de meninos e meninas participantes, bem como as aspirações e os estereótipos das crianças, das mães da comunidade e dos pais, é possível tirar conclusões importantes sobre o potencial de impacto desse tipo de intervenção.

Avaliação e Impacto

Para avaliar o impacto do programa, 661 famílias da comunidade foram aleatoriamente distribuídas em três grupos: um grupo em que o programa Pequenas Aventureiras foi implementado; outro que recebeu mensagens de texto promovendo a igualdade, bem como conceitos de áreas de STEM; e um terceiro, ou grupo de controle, que não participou de nenhum programa. Os pesquisadores constataram que as meninas têm melhores habilidades matemáticas (0,14 DE). Embora as meninas gostem dos jogos de STEM tanto quanto os meninos, elas os associam menos ao seu sexo do que os meninos, e a intensidade do estereótipo é maior para os meninos do que para as meninas. Por outro lado, observou-se que meninas com pais que pensam que a matemática não é para elas, têm menor preferência pela matemática. Quanto aos efeitos do programa Pequenas Aventureiras, os resultados preliminares mostram que o programa aumenta o interesse pela matemática e ajuda a reduzir a presença de estereótipos em agentes educacionais.

Dados básicos

População alvo
Meninas e meninos (3-5) anos
Area
Desenvolvimento cognitivo
Desenvolvimento socioemocional
Parceiros
ICBF, Fundación Carvajal, BID, Sesame Workshop, IPA
Lugar
Colômbia
Data de início
Estado
Estado inicial
Tipo de intervenção
Treinamento de cuidador ou professor
Modo de entrega
Lembretes por meio de aplicativos / mensagens de texto
Sessões de grupo